sexta-feira, 30 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cidadania e a inclusão - novos governos - novas esperanças


Reeducação profissional e novas atribuições a favor da cidadania
Novos prefeitos podem significar comportamentos diferentes por parte dos funcionários públicos municipais, e muito pode ser feito a favor da inclusão da pessoa com deficiência, idoso e até da fiscalização das condições de serviços e equipamentos.
Infelizmente, graças aos famosos planos de carreira e definição de atribuições entramos no reino da mediocridade, onde todos fazem exatamente o que está na cartilha de suas funções.
Trabalhar em repartições públicas, estatais e autarquias deveria ser um exercício de cidadania constante, pois se tudo fosse separado não haveria imposto que pagasse tantos funcionários.
Um dos exemplos clássicos é o pessoal do estacionamento regulamentado. Andam pela cidade inteira à espreita de quem estaciona no lugar errado e não são orientados a uma vez por semana, pelo menos, fazer registros de terrenos baldios, passeios mal feitos, bocas de lobo danificadas, terrenos mal cuidados etc.  É muita omissão para governos que dizem faltar dinheiro do contribuinte.
Na atenção a idosos e PCDs o drama é muito maior. Gente que deveria ter treinamento permanente para orientação e primeiros socorros simplesmente se omite ou presta serviços insuficientes, não porque esse seja o desejo desses funcionários, mas simplesmente por não terem formação complementar. Nas escolas vimos isso entre professores e professoras. Apesar de estarem em contato permanente com seus alunos e deverem atender casos especiais pouco sabem como fazer quando as situações surgem.
As cidades e governantes precisam de uma revolução de gerenciamento, assim como as empresas privadas.
Nada incomoda mais do que ir a um guichê para atendimento especial feito como outro qualquer. Assim, quem é deficiente auditivo precisa ouvir aos gritos o que o atendente diz. Cadeirantes não têm altura adequada para se comunicar, o deficiente visual tateia, o mental se esforça para compreender e os idosos sentem a falta de paciência e vontade de explicar de muitos funcionários de mal com a vida.
Serviços 0800 não têm, muito apropriadamente, atendimento via internet, afinal as concessionárias não querem gerar documentos...
Os portais são confusos, preferem fazer espaços únicos para inúmeros serviços, quando deveriam ser divididos para acesso rápido e didático. Já procuraram saber como devem ser atendidos após mordida de cães no portal da PMC?
Mais ainda, agora existe a possibilidade até muito rápida de se utilizar recursos modernos de apoio e autonomia, desde pisos táteis a chips. Essas coisinhas,  se colocados em pulseiras ou carteiras podem dizer de imediato o que são seus portadores desde que os atendentes disponham de recursos de leitura desses cartões ou pulseiras.
Por quê não fazem isso? Será que só os automóveis podem ter chips? É até cômico, os exemplos não param aí, impuseram cartões ponto eletrônicos, para quê?
Dinheiro existe e o Governo Federal se dispõe a dar sua parte [ (Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade -), (Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva: Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, visita CTI Renato Archer), (Governo lança Viver sem Limite, 2011)], e os cientistas? Continuam trabalhando para quem paga mais? Querem planos de carreira? Adicionais salariais? Foi o que nos pareceu ser a maior preocupação na última Reatech (Cascaes, Problemas e soluções técnicas e comportamentais - a XI ReaTech).
O Brasil pode ser um modelo de inclusão. Países mais desenvolvidos deram uma freada em função das teses do megapolítico Al Gore, o CO2 virou prioridade absoluta (Cascaes, Um péssimo exemplo, 2012). Aqui temos que fazer tudo, desde casas populares decentes, transporte coletivo acessível e até guichês realmente funcionais.
A Copa do Mundo estimula a atender bem os gringos, e nós?
Cascaes
2.11.2012

Governo lança Viver sem Limite. (17 de 11 de 2011). Fonte: Presidência - Casa Civil: http://www.casacivil.gov.br/noticias/2011/11/governo-lanca-viver-sem-limite
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade -: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (10 de 2012). Um péssimo exemplo. Fonte: A pessoa deficiente visual: http://deficiente-visual-vida-e-luta.blogspot.com.br/2012/10/um-pessimo-exemplo.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Problemas e soluções técnicas e comportamentais - a XI ReaTech. Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2012/04/problemas-e-solucoes-tecnicas-e.html
Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva: Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, visita CTI Renato Archer. (s.d.). Acesso em 6 de 4 de 2012, disponível em Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer: http://www.cti.gov.br/index.php/noticias/890-centro-nacional-de-referencia-em-tecnologia-assistiva-ministra-maria-do-rosario-da-secretaria-de-direitos-humanos-da-presidencia-da-republica-visita-cti-renato-archer-.html






quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Um exemplo francês