Ruas para pedestres, ciclovias, canaletas e defesa civil.
O debate de soluções urbanísticas normalmente gira em torno
dos investimentos necessários, poluição, beleza e modismos. Raramente podemos
aproveitar eventos que discutam de forma global o tema central.
Urbanismo, uma atividade tremendamente multidisciplinar, é
assunto para todas as profissões, que, naturalmente, não se conhecem de forma
adequada.
A segmentação e a pulverização de profissões conduzem ao
alheamento perigoso em assuntos que demandariam a atenção de todos, inclusive
de leigos absolutos, simplesmente manifestando seus sentimentos e percepções.
Em relação a novos modais de transporte coletivo urbano
assim como a valorização da segurança, conforto, funcionalidade, oportunidade, custos e benefícios chegamos a uma questão que
afeta profundamente a vida (e custos) urbana.
Em São Paulo, por exemplo, a população reclama do IPTU. O
que um prefeito pode fazer diante dos desafios de governar cidades onde tudo é
precário ou insuficiente e a receita fiscal (tremendamente mal distribuída) não
cobre as necessidades mínimas dos munícipes? No Brasil esse é um caso de
polícia que um dia revoltará nosso povo (O irredento) .
No aperto fiscal o que sobra é isso, aumentar impostos
locais.
E as ciclovias (Bike Way by the World Exemplos,
modelos para todos) ? As ruas para pedestres (Cascaes,
Cidade do Pedestre) ?
Com a falta de condições para metrôs e outras maravilhas (Cascaes, O
Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia A opção pelo transporte
coletivo urbano )
que sonhamos ter é importantíssimo encontrar alternativas, que podem até ser
melhores que os grandes projetos, dependendo do ponto de vista.
Um tema mal pensado é o de socorro nas cidades (Cascaes,
Mirante da Sustentabilidade e Meio Ambiente) .
Quem nunca viu ambulâncias paradas em engarrafamentos?
Pois é, canaletas dedicadas, ciclovias largas, ruas para
pedestres (sem gracinhas tais como chafarizes inúteis) e canteiros mal
colocados podem servir rotineiramente ao pedestre e ao ciclista e, quando
necessário, atender serviços de emergência.
A verticalização das cidades cria desfiladeiros
tremendamente prejudiciais a qualquer sistema de socorro (exceto por
helicópteros em certos casos). Nas ruas os automóveis, caminhões, ônibus etc.
podem paralisar sistemas de SOS e policiamento. Veículos de serviço deveriam
ter horários especiais de trânsito enquanto no resto do dia (e da noite) a
cidade estaria à disposição dos pedestres (e idosos, idosas, pessoas com
deficiência, crianças e o cidadão comum).
Garagens periféricas podem guardar veículos que não devem
ser usados no centro mais denso.
Naturalmente o transporte coletivo precisa evoluir, se
possível para sistemas elevados ou subterrâneos.
Tarifas são necessárias e essenciais ao disciplinamento dos
deslocamentos. É um erro viabilizar grandes deslocamentos quando as cidades
devem se transformar em arquipélagos de núcleos urbanos autossuficientes.
Tudo recomenda processos de reurbanização radicais
priorizando fortemente os pedestres, ciclistas (Miranda,
2013)
e veículos pequenos que trafeguem em baixa velocidade e não sejam poluentes.
Cascaes
27.10.2013
Bike Way by the World Exemplos, modelos para todos. (s.d.). Fonte:
Bike Way by the World Exemplos, modelos para todos:
http://worldbikeway.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O irredento:
http://o-irredento.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre:
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O Transporte Coletivo
Urbano - Visões e Tecnologia A opção pelo transporte coletivo urbano :
http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Mirante da
Sustentabilidade e Meio Ambiente: http://mirantedefesacivil.blogspot.com.br/
Miranda, A. (10 de 2013). Inovação para a
Ciclomobilidade . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e
Dignidade - Autonomia : http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/inovacao-para-ciclomobilidade.html